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Reprodução/ Cacau Show
Reprodução/ Cacau Show

Uma das maiores redes de franquias de chocolates do Brasil, a Cacau Show, enfrenta um momento delicado em sua trajetória. A empresa tem sido alvo de denúncias feitas por franqueados e ex-funcionários, que alegam perseguições, retaliações e supostos rituais no ambiente de trabalho.

Após as polêmicas envolvendo as acusações sobre as condições de trabalho impostas aos seus colaboradores, a companhia divulgou um pronunciamento oficial nesta segunda-feira (3).

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Por meio de suas redes sociais, a Cacau Show afirmou ter sido surpreendida por publicações inverídicas que circulam na internet. A empresa ressaltou sua trajetória de mais de 37 anos, construída com trabalho sério, respeito, verdade e coragem.

“São ataques injustos à nossa história, aos nossos valores e, principalmente, às milhares de pessoas que constroem essa marca com integridade e amor”, declarou a companhia.

Ainda no comunicado, a empresa afirmou que a prática da “gratidão”, acompanhada da oração do “Pai Nosso”, ocorre de forma espontânea, marcada por acolhimento e inclusão. Segundo a nota, trata-se de uma ação voluntária e respeitosa à liberdade de crença.

Sobre o chamado “ritual do cacau”, a Cacau Show explicou que se trata de uma “vivência sensorial com o líquor de cacau – 100% cacau, não alcoólico – oferecida como uma experiência cultural e gastronômica, inclusive em nossos hotéis. Uma forma de celebrar nossa principal matéria-prima”.

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“Nosso sucesso é fruto de paixão, trabalho e ética. Nós ouvimos as pessoas. Temos compromisso com a verdade. Seguimos trabalhando firme, sem segredo, sem mistério. Só trabalho e chocolate”, concluiu a empresa.

Entenda o caso

De acordo com informações publicadas pelo portal Metrópoles, ex-funcionários relataram ao Ministério Público do Trabalho (MPT) a existência de rituais místicos promovidos pelo CEO da empresa, Alexandre Tadeu da Costa, dentro do ambiente corporativo.

Segundo os relatos, colaboradores eram instruídos a comparecer ao trabalho vestidos de branco, descalçar os sapatos, entrar em salas iluminadas por velas e caminhar em círculos enquanto o fundador entoava cantos e repetia palavras.

A ausência nesses rituais, segundo os depoimentos, seria interpretada como falta de comprometimento com a empresa, o que resultaria em perseguições. Além disso, outras denúncias apontam a ocorrência de práticas abusivas, como gordofobia, humilhações públicas, homofobia, assédio moral e sexual.