O pedido de licença do cargo por 120 dias feito pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi autorizado pela Câmara dos Deputados na noite de quinta-feira (5).
Publicada na edição extra no Diário da Câmara, a decisão ocorre após ela ter deixado o Brasil por terra, rumo à Argentina, e de lá embarcado para os Estados Unidos e, por fim, à Itália.
Foragida, a política foi incluída na lista de procurados da Interpol após ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Com a decisão, a vaga será ocupada pelo Coronel Tadeu, do mesmo partido. De acordo com a Câmara dos Deputados, o prazo da licença concedida contempla sete dias para tratamento de saúde e outros 120 dias para "interesse particular".
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A deputada fez a solicitação na quinta-feira (29), antes da decisão do ministro pela prisão preventiva. Portanto, conforme a Casa, o prazo começou a contar naquela data e vai até o dia 2 de outubro. A licença é sem salário.
Um ofício foi encaminhado à Câmara para que providências sejam tomadas para suspender o pagamento mensal. Como deputada, ela ganha pouco mais de R$ 46 mil.
Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão e à perda do mandato por ter participado da invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o hacker Walter Delgatti Neto. Ela também responde por falsidade ideológica após a inserção de documentos falsos no sistema, incluindo um mandado de prisão forjado contra Moraes.
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