Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciou nesta sexta-feira (23) a maior troca de prisioneiros de guerra entre Rússia e Ucrânia desde o início do conflito, em fevereiro de 2022.
O acordo prevê a libertação de cerca de mil detidos por cada país, segundo autoridades ucranianas e informações publicadas na plataforma Truth Social, do republicano.
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"Uma grande troca de prisioneiros acaba de ser concluída entre a Rússia e a Ucrânia. Ela entrará em vigor em breve. Parabéns aos dois lados por essa negociação. Isso pode levar a algo grande?", escreve o presidente americano.
Fontes militares ucranianas confirmaram que a operação está em andamento, embora ainda não tenha sido oficialmente concluída nem reconhecida publicamente por Kiev ou Moscou.
O acordo foi firmado no início do mês durante as primeiras negociações diretas entre os dois países em mais de três anos, realizadas em Istambul. Até então, trocas desse tipo ocorriam com intermediários, como Turquia ou Emirados Árabes, e envolviam números bem menores de prisioneiros.
As conversas diretas foram retomadas após pressão de Trump, que adotou uma postura de aproximação com Vladimir Putin, abandonando a política de apoio ir a Kiev. O encontro na Turquia reabriu um canal de diálogo, mesmo sem avanços imediatos.
O presidente americano também sugeriu que uma nova rodada de negociações ocorra no Vaticano, proposta que gerou resistência do chanceler russo Serguei Lavrov. “Seria um pouco deselegante para países ortodoxos discutir, em solo católico, questões tão sensíveis”, expõe o ministro das Relações Exteriores da Rússia durante um evento em Moscou.
Apesar do avanço, o clima de incerteza permanece.
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