Brasil registra aumento de 150% nos casos de picadas de escorpião, diz estudo 5h2s36
Levantamento foi feito por cientistas da USP e Unesp p461o
14/05/2025 15h49
O Brasil vive uma epidemia silenciosa de picadas de escorpião. O alerta está em uma pesquisa feita por cientistas da USP e Unesp, que constatou um aumento de 150% nos casos de picadas do aracnídeo no país entre 2014 e 2023. 144p4y
Na década analisada, foram registrados 1.171.846 acidentes com escorpião. Sudeste (49,5%) e nordeste (37,5%) são as regiões com as maiores incidências. Nos próximos dez anos, a projeção é de que os casos ultraem os dois milhões (2.095.146).
No Brasil há cerca de 172 espécies conhecidas de escorpiões, quatro delas são consideradas mais perigosas para os humanos. A mais comum e letal é popularmente conhecida como “escorpião amarelo” (tityus serrulatus) com presença no sudeste, centro-oeste e nordeste. Os outros são: o "escorpião-preto na amazônia" (tityus obscurus); o "escorpião amarelo do nordeste" (tityus stigmurus) e o "escorpião-preto" (tityus bahiensis), este comum no sul, sudeste e centro-oeste do país.
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De acordo com Eliane Candiani Arantes, farmacêutica e professora titular da faculdade de ciências farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP, as espécies estão se espalhando porque encontraram no ambiente urbano abrigo e alimento, como baratas.
Apesar de quase nunca ser letal em adultos, a picada de escorpiões pode causar náuseas, vômitos, taquicardia, sudorese intensa e falta de ar. Crianças e idosos, no entanto, são mais vulneráveis.
A recomendação em caso de picada é procurar atendimento médico o mais rápido possível. O tratamento é feito com soro.
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