O volume do setor de serviços no Brasil cresceu 0,3% em março de 2025 na comparação com fevereiro, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o setor acumula expansão de 1,2% nos dois últimos meses e registra alta de 2,4% no primeiro trimestre do ano.

Leia também: Prefeitura de São Paulo abre mais de 3 mil vagas de emprego nos postos do Cate

Em relação a março de 2024, a variação foi de 1,9%, marcando o décimo segundo resultado positivo consecutivo nessa base de comparação. Já no acumulado de 12 meses encerrados em março, a alta foi de 3%. O volume total de serviços opera 16,9% acima do nível observado em fevereiro de 2020, período pré-pandemia, e apenas 0,5% abaixo do recorde da série histórica, registrado em outubro de 2024.

De acordo com o IBGE, a contribuição mais significativa para o desempenho do setor no primeiro trimestre veio da área de informação e comunicação, que avançou 6,7%. O segmento foi impulsionado principalmente pelo aumento da receita em empresas de tecnologia, como portais, provedores de conteúdo, serviços de hospedagem e desenvolvimento de softwares.

Outros segmentos que contribuíram positivamente foram os serviços profissionais, istrativos e complementares (1,9%), os transportes e serviços auxiliares aos transportes e correio (1,0%) e os serviços prestados às famílias (1,5%). Em contrapartida, o agrupamento de “outros serviços” recuou 1,8% no trimestre, sendo o único com impacto negativo.

Na comparação mensal, três das cinco atividades analisadas registraram crescimento em março: transportes (1,7%), serviços prestados às famílias (1,5%) e os profissionais, istrativos e complementares (0,6%). A área de informação e comunicação recuou 0,2% após acumular ganho de 3,8% entre novembro de 2024 e fevereiro deste ano.

O índice de atividades turísticas teve variação negativa de 0,2% em março, após alta de 2,7% em fevereiro. Mesmo assim, o segmento opera 9,2% acima do nível pré-pandemia e 3,9% abaixo do pico alcançado em dezembro de 2024. No trimestre, o turismo acumulou avanço de 5,4%, impulsionado por receitas de transporte aéreo de ageiros, restaurantes e serviços de reservas.

A expansão do setor foi observada em 19 das 27 unidades federativas. Os principais destaques positivos foram São Paulo (3,5%), Rio de Janeiro (3,2%), Santa Catarina (4,8%) e Distrito Federal (6,5%). Por outro lado, o Rio Grande do Sul registrou a queda mais acentuada, com retração de 11%.

Leia mais: INSS: aposentados e pensionistas podem solicitar ressarcimento a partir desta quarta (14)