O partido do presidente venezuelano Nicolás Maduro venceu as eleições legislativas e regionais promovidas no último domingo (25), conquistando quase 83% dos votos.
No pleito foram escolhidos:
Deputados estaduais;
285 deputados federais;
Todos os 24 governadores da Venezuela - incluindo, pela primeira vez, o de Essequibo, a região da Guiana que Caracas alega ser seu território.
Cerca de 8,9 milhões de cidadãos participaram da eleição, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), mesmo número das eleições de 2021. No entanto, cerca de 21 milhões de eleitores estavam aptos a votar.
Os candidatos da oposição conquistaram apenas um governo, uma queda em relação aos quatro conquistados pelos partidos de oposição em 2021.
A disputa foi marcada por uma profunda divisão entre as siglas. A principal líder opositora, María Corina Machado, pediu que a população não particie do processo eleitoral que ocorre um ano após um pleito até hoje sem resolução, quando o resultado da eleição presidencial não foi reconhecido pela maior parte da comunidade internacional.
A aliança majoritária da oposição, a Plataforma Unitária, não inscreveu candidatos, e fez o mesmo pedido. Segundo o partido, são necessárias garantias plenas, com o fim de impedimentos políticos e o fim da intervenção em partidos e de perseguição política para a realização de um pleito justo.
Apesar dos questionamentos, há setores da oposição que ainda consideram que o voto é o caminho para viabilizar uma transformação na Venezuela.
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