Governo Trump proíbe Harvard de matricular estudantes estrangeiros jt69
Cerca de 7.000 acadêmicos de outros países estavam matriculados na universidade no último ano letivo, segundo dados da própria instituição 1i6o31
22/05/2025 20h20
O governo do presidente Donald Trump anunciou nesta quinta-feira (22) medidas que impedem a Universidade de Harvard, uma das mais prestigiadas dos EUA, de matricular estudantes estrangeiros. 166q52
Segundo o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, a proibição se aplica a qualquer estudante da universidade que não seja cidadão americano. Alunos de outros países, mesmo que já matriculados na instituição, serão obrigados a se transferir para outras universidades. A medida entrará em vigor no ano letivo de 2025 e será válida até 2026.
Leia mais: Gripe aviária: Emirados Árabes suspendem compra de frango pela primeira vez; Rússia afrouxa bloqueio
“Harvard não pode mais matricular estudantes estrangeiros, e os estudantes estrangeiros já existentes devem ser transferidos ou perderão seu status legal”, afirmou o órgão em comunicado.
Em suas redes sociais, a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, declarou que a instituição está sendo “responsabilizada por fomentar a violência, o antissemitismo e a coordenação com o Partido Comunista Chinês em seu campus”. Segundo Noem, o instituto perdeu a certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio (SEVP) por não cumprir a legislação vigente.
A secretária também afirmou que “é um privilégio, não um direito, que as universidades matriculem estudantes estrangeiros e se beneficiem do pagamento de mensalidades mais altas”.
“Que isso sirva de alerta para todas as universidades e instituições acadêmicas do país”, declarou o departamento.
Leia mais: Avião de pequeno porte cai em San Diego, nos EUA; polícia fala em "vários mortos"
Em nota, a universidade classificou a medida como “ilegal” e afirmou que permanece “totalmente comprometida em manter a capacidade de receber estudantes e acadêmicos estrangeiros, vindos de mais de 140 países, que enriquecem a universidade”.
No mês abril, Noem exigiu que Harvard fornecesse informações sobre criminalidade e má conduta de seus acadêmicos estrangeiros no campus, alertando que a recusa em cumprir essa ordem legal resultaria na revogação do SEVP.
A Universidade recusou-se a fornecer as informações solicitadas e ignorou um pedido de acompanhamento do Gabinete do Conselho Geral do Departamento.
REDES SOCIAIS 213w24