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Reprodução/ Redes Sociais
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A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) informou que recebeu, nesta sexta-feira (16), a confirmação do primeiro óbito por febre do oropouche no estado.

A vítima foi um homem de 64 anos, morador de Cachoeiras de Macacu, que foi hospitalizado na Região Metropolitana do estado em fevereiro e morreu quase um mês depois. Segundo dados do Ministério da Saúde, até então não havia confirmação de morte pela doença no Brasil neste ano.

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Desde a notificação da suspeita de óbito pelo vírus, a comissão de investigação de óbitos da SES-RJ dedicou-se a apurar o caso de forma minuciosa. Os protocolos de vigilância epidemiológica e controle da doença também foram aprimorados desde então.

“A Secretaria de Estado de Saúde monitora semanalmente o avanço do Oropouche. Desde o ano ado, nossos especialistas têm realizado capacitações com os municípios com o objetivo de evitar a proliferação do vírus e aprimorar a assistência aos pacientes”, afirmou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

Transmissão

A febre é uma doença infecciosa causada pelo vírus Oropouche, do gênero Orthobunyavirus. Embora muitas vezes confundida com a dengue devido à semelhança dos sintomas, seu principal transmissor é o inseto Culicoides paraensis, também conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.

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Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial. Todo caso confirmado de infecção pelo OROV deve ser notificado. A febre do Oropouche faz parte da lista de doenças de notificação compulsória, devido ao seu potencial epidêmico e à alta capacidade de mutação, o que pode representar uma ameaça à saúde pública.

Sintomas

Os sintomas geralmente aparecem entre quatro e oito dias após a infecção e podem durar até duas semanas. São muito parecidos com os da dengue e incluem:

Dor de cabeça intensa

Dor muscular

Náusea

Febre, geralmente entre 38 °C e 39,5 °C

Erupções cutâneas (alterações na aparência da pele, como vermelhidão e inchaço)

Tontura

Calafrios

Tratamento

Não existe tratamento específico para a febre do Oropouche. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico, que pode incluir a istração de analgésicos para dor e febre, além de hidratação adequada.

Prevenção

Entre as principais medidas de prevenção contra o Oropouche estão:

Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores.

Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele.

Manter terrenos e locais de criação de animais limpos.

Recolher folhas e frutos que caem no solo.

Instalar telas de malha fina em portas e janelas

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