Grade de Programação 1tz39

Nessa sexta-feira o Estação Livre fala sobre autoestima. Autoconhecimento é a peça chave na busca pela autoestima e a população preta nem sempre tem essa percepção. No programa vamos mostrar atitudes que ajudam a levantar a autoestima e como ela vem sendo tratada nos meios de comunicação, no rap, na infância e nas comunidades. A ideia é mostrar que é a atitude de cada um que faz a diferença quando se trata de autoestima. Convidados: Kate Nascimento (psicóloga) e Everton Mendes (psicólogo) Kate Nascimento https://www.instagram.com/kate_meajudaaipsi/ Everton Mendes https://www.instagram.com/psicologoevertonmendes/ Reportagens: • VT Autoestima no Audiovisual Como a representatividade na televisão e no cinema pode influenciar a autoestima das pessoas? O modo como grupos e identidades são retratados no audiovisual têm impacto direto na percepção que as pessoas têm de si mesmas. A diversidade nas telas tem aumentado significativamente e elevado a autoestima de pessoas que antes não se viam retratadas com o devido respeito. • VT Harmonização facial A harmonização facial é uma técnica não-cirúrgica que promove o alinhamento e a correção dos ângulos da face, trazendo mais harmonia e beleza. Muita gente tem recorrido a esse procedimento na busca pela autoestima. • VT Autoestima no Rap Desde os primórdios, o rap brasileiro pauta o orgulho negro e serviu de inspiração para a caminhada de muitos jovens de quebrada. Mais recentemente, artistas como Baco Exu do Blues, Emicida e Rincón Sapiência ampliaram o discurso e muitas letras do rap contemporâneo tratam especificamente da autoestima do homem preto. • VT Autoestima infantil A educação e a representatividade são fundamentais para a autoestima das crianças pretas. Mafuane Oliveira faz um trabalho importante, contando histórias que destacam o protagonismo negro e a ancestralidade africana. Nós batemos um papo com ela e aproveitamos para levá-la a um eio pela exposição "Karingana - Presenças Negras no Livro para as Infâncias". A mostra fica em cartaz no Sesc Bom Retiro, aqui em São Paulo, até janeiro de 2024. • VT Autoestima na favela Um estudo feito pelo Nós Pesquisas aponta que 98 por cento dos moradores de favelas praticam hábitos ou buscam procedimentos estéticos regularmente a fim de elevar a autoestima. A pesquisa, realizada em comunidades de todo país, mostra que cabelo é uma das principais preocupações. Nós fomos até Paraisópolis saber porque as pessoas se cuidam tanto. • VT Autoestima Saúde A perda de cabelos, por qualquer que seja o fator, é algo que afeta a autoestima das pessoas. Pensando nisso, a empresária e terapeuta capilar Luciana Lara desenvolveu um produto: turbantes, bandanas e faixas com cabelo. Vem conhecer! • VT Expo Rainha de Copas A copa do mundo de futebol feminino está rolando a todo vapor na Austrália e Nova Zelândia... E por aqui, o museu do futebol em São Paulo recebe a exposição "Rainha de Copas", que mostra como tem sido o desenvolvimento do futebol feminino até os dias de hoje.

MINIDocs é a série que investiga onde nasce a música de cada Artista. Em sua terceira temporada, gravada inteiramente em Nashville - no consagrado Blackbird Studio - MINIDocs traz a música norte americana. Nesse episódio, conheça Joshua Black Wilkins e a raíz de suas músicas.

Territórios Culturais de hoje viaja até Diadema, cidade próxima a São Paulo, onde acontece uma das maiores revoluções na dança brasileira. Aqui, Ana Botosso e sua companhia têm colocado a cidade para dançar e conquistado prêmios mundo afora. Na segunda parte do programa conheceremos um pouco da harpa e de uma instrumentista que tem provado que com força de vontade e dedicação a gente vai longe.

"CARTOLA"(CANTOR COMPOSITOR) O ENTREVISTADO RESPONDEU PERGUNTAS SOBRE:(SUA CARREIRA,CARNAVAL,ESCOLAS DE SAMBA,ETC...)

Convidados: Cadão Volpato e Ivana Arruda Leite • Para ambos: Vocês dois estrearam relativamente tarde na literatura. Como a literatura surgiu na trajetória de vocês? • Para ambos: Vocês dois fizeram parte da antologia Geração 90, organizada por Nelson de Oliveira. Pode-se falar numa geração ou numa tendência da literatura brasileira contemporânea? • Para ambos: Que diferença existe entre a literatura produzida no Brasil quando vocês começaram a ler e aquela produzida quando começaram a escrever? • Ivana: No seu caso, a perspectiva feminina é clara, mas parece não se confundir com o feminismo, justamente por conta também de um certo lirismo – confere? • Cadão: O jornalismo estimulou ou inibiu o trabalho literário? • Ivana: Fazer uma coluna sobre a mulher na Revista da Folha não significou de algum modo sucumbir aos estereótipos da afetividade feminina? • Cadão: Indo nesse caminho, seu novo livro Relógio Sem Sol reúne duas narrativas, mas elas contêm várias histórias, como se fossem pequenos romances. No que esse livro difere dos anteriores? • Para ambos: O que a narrativa curta significa em termos de percepção do mundo? • Ivana: No romance Hotel Novo Mundo, em determinado momento a narradora compara o Rio de Janeiro com São Paulo dizendo que o Rio é “uma cidade para semideuses” e que “em São Paulo você pode ser infeliz à vontade”. Você poderia comentar? • Cadão: Parece haver uma diferença de tom entre sua obra literária e seu trabalho como músico. Existe convergência desses dois registros? • Ivana: A personagem de Hotel Novo Mundo retorna do Rio (onde vivia na alta sociedade) para São Paulo (onde encontra pessoas mais autênticas). Esse retorno à vida simples é uma idealização do recolhimento, avesso ao glamour da sociedade do espetáculo? • Cadão: Em Relógio Sem Sol, o desencanto de uma geração que surgiu no fim ditadura parece contrastar com a imagem utópica do roqueiro que quer mudar o mundo com sua guitarra. O que prevalece: o sonho ou a decepção?