Bebidas alcoólicas são os itens mais falsificados no Brasil. Vendidos com rótulos iguais ou parecidos com os de marcas conhecidas, estes produtos geram um prejuízo de bilhões de reais, além de ser um perigo para a saúde.
Um balanço da Associação Brasileira de Combate à Falsificação mostra que o Brasil deixou de arrecadar R$ 471 bilhões entre 2024 e 2025 por conta de falsificações, o que representa um aumento de 27% em relação ao período anterior.
Só no ano ado, foram R$ 86 bilhões em prejuízo tributário por causa da prática em bebidas alcoólicas, segundo a associação.
Leia também: SP inicia vacinação contra influenza em estações da TM e terminais de ônibus
Os alimentos também deixaram de ter arrecadação bilionária por conta da falsificação. Em 2024, foram mais de R$ 6 bilhões em prejuízo. Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a circulação de três marcas de "pó para preparo de bebida sabor café" após testes apontarem presença de toxinas impróprias para o consumo humano.
“Alguns commodities tiveram uma alta muito grande, como é o caso do azeite e do café. Dessa maneira o produto acabou ficando caro para o consumidor final. Por esse motivo, muitas quadrilhas de fraudadores e falsificadores entraram nesse ramo de atividade e começaram a fabricar produtos de baixíssima qualidade, com alto grau de impureza”, comenta Rodolpho Ramazzini, diretor da Associação Brasileira de Combate a Falsificação.
Leia também: Consignado CLT: portabilidade da modalidade entre bancos fica disponível a partir desta sexta-feira (6)
REDES SOCIAIS 213w24