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FOTO: EDU ANDRADE/Ascom/ME
FOTO: EDU ANDRADE/Ascom/ME

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presta depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (5) em um inquérito que apura a atuação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras, especialmente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A investigação foi aberta a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que aponta indícios de que o político teria sido diretamente beneficiado pelas ações do filho. Segundo o órgão, o ex-presidente chegou a declarar que arcaria com os custos da permanência dele em território norte-americano.

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Eduardo Bolsonaro é suspeito de articular, junto a integrantes do governo do presidente Donald Trump, sanções contra ministros do STF e membros do Ministério Público (MP). Entre as medidas defendidas por ele estariam o cancelamento de vistos, bloqueio de bens no exterior e restrições financeiras, como impedimento de transações com empresas dos Estados Unidos.

Em postagens divulgadas nas redes sociais, o deputado chegou a afirmar que o ministro Alexandre de Moraes poderia enfrentar dificuldades até para "fazer uma comprinha no Magazine Luiza", em referência a possíveis bloqueios de cartões internacionais.

De acordo com a PGR, essas ações e declarações têm tom intimidatório e visam interferir nas investigações que envolvem Jair e seus aliados. O órgão vê possível prática dos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação sobre organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O inquérito é conduzido por Moraes, que autorizou não só o depoimento de Bolsonaro, mas também de diplomatas brasileiros nos Estados Unidos e de parlamentares, como Lindbergh Farias (PT-RJ), autor da representação que deu origem ao pedido da PGR.

Em depoimento prestado nesta semana, Lindbergh afirmou que Eduardo Bolsonaro tem atuado para "intimidar" e "depredar simbolicamente" o STF e outros órgãos responsáveis pelas investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. O parlamentar pediu ainda que sejam bloqueados os bens e contas do ex-presidente para impedir que continue a financiar o filho no exterior.

Desde o fim de fevereiro, Eduardo vive nos Estados Unidos e, em março, anunciou a licença do mandato. Na ocasião, ou a intensificar críticas ao STF, com foco em Moraes, relator de inquéritos que atingem seu pai e aliados.

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