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Foto: Ricardo Stuckert/PR
Foto: Ricardo Stuckert/PR

A maior parte dos brasileiros acredita que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o principal responsável pelas fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (4).

O levantamento aponta que 31% atribuem ao Governo Federal a culpa pelo esquema que desviou dinheiro de aposentadorias e pensões.

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Outros 14% responsabilizam diretamente o próprio INSS. Já 8% colocam a culpa nas entidades que fraudaram s de aposentados, o mesmo percentual dos que consideram o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como responsável. Apenas 1% acredita que os próprios aposentados, por não conferirem os descontos, têm culpa. Ainda segundo a pesquisa, 26% não souberam responder ou preferiram não opinar, enquanto 12% citaram outros motivos.

O escândalo, teve grande repercussão: 82% dos entrevistados disseram ter tomado conhecimento do caso, índice que supera até a lembrança sobre programas e ações do governo. As investigações da Polícia Federal (PF) e da Advocacia-Geral da União (AGU) apontam que o esquema começou em 2019, durante o governo Bolsonaro, e seguiu até 2024. O prejuízo estimado chega a R$ 6,3 bilhões. As entidades envolvidas falsificavam s para descontar mensalidades diretamente dos benefícios pagos pelo INSS, sem autorização dos titulares.

A pesquisa ainda perguntou como a atual gestão deveria agir para reparar os prejuízos. Para 52%, a prioridade deve ser devolver o dinheiro apenas com recursos bloqueados das entidades envolvidas. Outros 41% defendem que o governo reponha os valores mesmo que precise usar dinheiro público.

O escândalo impactou diretamente na avaliação. A desaprovação subiu para 57%, enquanto a aprovação caiu para 40%, os piores índices desde o início do mandato. Por outro lado, houve melhora na percepção sobre alguns temas econômicos. Caiu de 56% para 48% o percentual dos que acreditam que a economia piorou. Também diminuiu a percepção de alta nos preços de alimentos (de 88% para 79%) e de combustíveis (de 70% para 54%).

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.004 pessoas, presencialmente, entre os dias 29 de maio e 1º de junho de 2025. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

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