A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,6% no trimestre encerrado em abril, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice representa estabilidade em relação ao trimestre anterior, que foi de 6,5%, e marca o menor patamar para um trimestre encerrado em abril desde o início da série histórica, em 2012.
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No total, o país tem 7,3 milhões de pessoas em busca de trabalho, número que ficou estável na comparação trimestral, mas representa uma queda de 11,5% em relação ao mesmo período de 2024, quando havia 8,2 milhões de desempregados.
O contingente de trabalhadores ocupados chegou a 103,3 milhões, também um recorde da série histórica. Desse total, 39,6 milhões têm carteira assinada no setor privado, o maior número já registrado desde 2012. O crescimento foi de 0,8% frente ao trimestre anterior e de 3,8% na comparação anual.
Segundo o levantamento, o avanço das contratações formais reflete a menor taxa de subutilização da mão de obra. A taxa composta de subutilização ficou em 15,4%, estável em relação ao trimestre anterior (15,5%), mas com recuo de dois pontos percentuais na comparação anual.
A pesquisa mostra que o nível de ocupação, proporção da população em idade de trabalhar que está empregada, ficou em 58,2%. O crescimento no trimestre foi puxado principalmente pela istração pública, devido à demanda gerada pelo início do ano letivo, com aumento nas contratações de professores, cuidadores, recepcionistas e auxiliares.
Na comparação anual, cinco atividades registraram alta no número de ocupados: indústria (mais 471 mil), comércio (mais 696 mil), transporte (mais 257 mil), serviços istrativos e financeiros (mais 435 mil) e istração pública, saúde e educação (mais 731 mil). Por outro lado, a agropecuária perdeu cerca de 348 mil postos de trabalho no período.
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