O Governo de Minas Gerais decretou nesta terça-feira (27) estado de emergência sanitária animal por conta da confirmação de um caso de gripe aviária. O foco foi registrado no município de Mateus Leme, situado na região metropolitana de Belo Horizonte, em aves ornamentais.

O anúncio foi realizado pelo vice-governador, Mateus Simões (Novo), que substitui interinamente o chefe do executivo, Romeu Zema (Novo), que está em viagem a El Salvador. Em nota, a prefeitura do município afirmou que “não há motivo para pânico e que todas as medidas necessárias estão sendo rigorosamente cumpridas".
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Os casos foram confirmados em dois gansos e uma espécie de cisne negro silvestre, mantidos em um sítio na cidade. Por meio da decretação de emergência, são realizadas todas as ações de enfrentamento à doença, como mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros.
O governo afirma que a gripe aviária não representa risco à saúde humana, já que não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos. Entretanto, o vírus pode levar à morte de aves e prejudicar a produção agropecuária.
Minas Gerais é o segundo maior produtor de ovos do Brasil e ocupa a quinta posição na produção de galináceos.
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De acordo com o Portal de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN) do Mapa, 75 casos de gripe aviária foram descartados no estado. O único foco em andamento, até o momento, é do município de Mateus Leme.
Em 17 de maio deste ano, dia seguinte à confirmação do primeiro caso de gripe aviária no país, o governo mineiro descartou 450 toneladas de ovos férteis como medida de controle sanitário e para evitar a propagação do vírus. Os produtos haviam sido enviados pela granja de Montenegro (RS), onde foi registrado o primeiro foco da doença.
Até o momento, o Ministério da Agricultura e Pecuária tem 11 investigações em andamento sobre possíveis focos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no país.
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