Em encontro com o presidente da África do Sul, o presidente norte-americano, Donald Trump, confrontou a autoridade denunciando um suposto “genocídio branco” no país africano.
Na conversa com Cyril Ramaphosa nesta quarta-feira (21), o republicano mostrou vídeos que seriam evidências do crime. Dentre os materiais exibidos estavam imagens de túmulos de milhares de fazendeiros brancos.
Após assistir à apresentação, Ramaphosa disse: "gostaria de saber onde fica isso porque nunca vi esses vídeos".
Quando argumentou que as taxas de homicídio na África do Sul são altas e que a maioria das vítimas é negra, foi interrompido pelo presidente americano, que disse: "Os fazendeiros não são negros".
President Trump always brings the receipts. 🧾🧾🧾 pic.twitter.com/lokUUwqglP
— The White House (@WhiteHouse) May 21, 2025
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Nos últimos meses, a lei de reforma agrária da África do Sul e o processo judicial de genocídio contra Israel por conta das operações militares em Gaza, movido pelo país, têm recebido críticas de Trump.
No dia 12 de maio, 59 sul-africanos brancos chegaram aos Estados Unidos com status de refugiados. Eles alegam perseguição. O governo sul-africano nega.
Ramaphosa afirmou ao presidente dos EUA que tem intenção de “conversar” sobre as preocupações do país em relação aos sul-africanos brancos.
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