O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com o líder chinês Xi Jinping no Grande Palácio do Povo, em Pequim, nesta terça-feira (13).
De agem pela cidade, o político participou do 4º fórum da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
Na segunda-feira (12), o chefe do Executivo nacional anunciou que o país irá investir R$ 27 bilhões no Brasil. Essa é a terceira vez que os líderes se encontram desde que o petista voltou ao Palácio do Planalto em 2023.
A viagem ocorre em busca de fortalecer a negociação comercial. A China é o principal parceiro comercial do Brasil, e o Governo Federal avalia que há espaço para ampliar as exportações.
Presidente Lula durante de atos e declaração à imprensa em Pequim https://t.co/DQgTceMdKa
— Lula (@LulaOficial) May 13, 2025
A avaliação tem relação direta com a guerra comercial travada com os Estados Unidos. Ministros e empresários acreditam que o país pode surgir como "alternativa" para parte dos produtos americanos importados pela China.
Em publicação nas redes sociais, Lula destaca que “a parceria com a China é um elemento dinâmico para a economia regional”.
“A demanda chinesa foi um dos propulsores do crescimento que experimentamos no início do século. Obtivemos avanços expressivos na redução da pobreza e da desigualdade. Foi nesse momento que finalmente olhamos para nosso entorno e nos unimos para criar a UNASUL e a CELAC”.
A parceria com a China é um elemento dinâmico para a economia regional.
— Lula (@LulaOficial) May 13, 2025
A demanda chinesa foi um dos propulsores do crescimento que experimentamos no início do século.
Obtivemos avanços expressivos na redução da pobreza e da desigualdade.
Foi nesse momento que finalmente… pic.twitter.com/W8qk07MYa6
Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial do Brasil e chegou, em 2023, ao recorde de US$ 157,5 bilhões, com exportações brasileiras de US$ 104,3 bilhões, importações de US$ 53,1 bilhões e superávit para o Brasil de US$ 51,14 bilhões. As exportações brasileiras para a China foram superiores à soma das vendas do país para os Estados Unidos (US$ 36,9 bilhões) e para a União Europeia (US$ 46,3 bilhões)
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