O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira (5) que uma nova ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza "será intensa". Além disso, falou que, em consequência disso, a população palestina será deslocada novamente dentro do território.

“Ontem à noite ficamos até tarde no gabinete e decidimos por uma operação intensificada em Gaza. Foi a recomendação do chefe das Forças Armadas prosseguir, como ele disse, rumo à derrota do Hamas —e, nesse caminho, ele acredita que isso também nos ajudará a resgatar os reféns, e eu concordo com ele. Não vamos desistir desse esforço, e não vamos abandonar ninguém”, afirmou o premiê em pronunciamento.

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Horas antes da fala, Israel aprovou um plano para ocupar totalmente a região de Gaza por tempo indeterminado. Segundo fontes do Exército israelense, os palestinos serão deslocados para o sul do território.

Deslocamentos forçados e em massa de pessoas são criticados por órgãos humanitários e bilaterais, como a Cruz Vermelha e a ONU.

Após meses de negociações por um cessar-fogo permanente no conflito, Israel ainda não apresentou uma visão clara para Gaza no período pós-guerra.

No entanto, o plano de ocupação total pelo governo israelense inclui o aumento dos bombardeios e operações por terra em Gaza. O governo afirma que a expansão dos ataques visa "aumentar a pressão" sobre o Hamas para negociar um cessar-fogo que esteja mais alinhado com os termos israelenses. Uma das exigências de Netanyahu é a devolução total dos reféns ainda sob poder do Hamas.