O Brasil subiu 19 posições no ranking mundial de liberdade de imprensa. Os dados são da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e foram divulgados nesta sexta-feira (2).
Em 2024, o Brasil aparecia na 82ª posição entre os 180 países avaliados. Agora, está na 63ª colocação.
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De acordo com o relatório, o enfraquecimento econômico dos veículos de comunicação é um dos principais riscos à liberdade de imprensa.
O levantamento mostra que, pela primeira vez, a pontuação média de todos os países avaliados pela RSF caiu abaixo de 55 pontos, o limite que qualifica a situação da liberdade de imprensa como “difícil”. Cerca de 60% das nações avaliadas tiveram queda em suas posições no ranking.
No documento, a ONG menciona o Brasil como um dos poucos casos positivos no mundo. Segundo a pesquisa, o país "continua sua ascensão após a era Bolsonaro, com um salto de 47 posições desde 2022. Essa evolução reflete a percepção de um clima menos hostil ao jornalismo e o País se destaca como um dos poucos a melhorar seu indicador econômico”.
A Noruega lidera a lista pelo nono ano consecutivo, seguida pela Estônia (2°) e pela Holanda (3°). A Eritreia aparece em último lugar, atrás da Coreia do Norte e da China.
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