O número de mortes por dengue registradas na cidade de São Paulo em 2025 subiu para cinco, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
A informação foi atualizada por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa). Os três últimos óbitos foram confirmados na quarta-feira (16). São eles:
um homem de 74 anos, com comorbidades, morador do Jardim Ângela, na Zona Sul;
uma mulher de 34 anos, com comorbidades, moradora do Jardim Ângela;
um homem de 24 anos, com comorbidades, morador da Brasilândia, na Zona Norte.
Até quinta-feira (17), a capital chegou a 32.256 casos confirmados da doença e 65 mortes que seguem sob investigação.
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No último sábado (12), a SMS promoveu iniciativas de intensificação de combate à dengue e demais arboviroses em distritos istrativos com maior incidência de casos da doença.
Somente neste ano, já foram feitas mais de 3,2 milhões de ações de combate à dengue na cidade, sendo estas promovidas rotineiramente e contando, inclusive, com o uso de drones para aplicação de larvicida em locais de difícil o.
No entanto, além do trabalho dos agentes de saúde, a população deve fazer a sua parte com:
uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;
remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
vedação dos reservatórios e caixas de água;
desobstrução de calhas, lajes e ralos;
participação na fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue.
A dengue é transmitida pela picada do mosquito, por isso, a melhor forma de evitar a transmissão é combater a proliferação. O uso de repelentes, se possível, também pode ajudar.
Os cidadãos também devem ficar atentos aos principais sintomas da doença, e caso apresentem algum deles, procurar atendimento médico. Entre eles, estão: febre alta, dor atrás dos olhos e no corpo, músculos e articulações, manchas avermelhadas na pele, coceira e náuseas.
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Como funciona a vacinação contra a dengue na rede pública?
O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Para receber a vacina, pais ou responsáveis devem levar a criança ou o adolescente até a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, portando documento de identidade, caderneta de vacinação e comprovante de residência ou escolar.
Se a criança/adolescente for diagnosticada com dengue, deve aguardar seis meses para iniciar a vacinação. Caso a infecção ocorra após a aplicação da primeira dose, a segunda deve ser mantida conforme o calendário, desde que haja um intervalo mínimo de 30 dias entre a doença e a segunda aplicação.
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