A médica infectologista Luana Araújo explicou à I da Covid, nesta quarta-feira (2), a diferença entre abordagem precoce e tratamento precoce. "O paciente com suspeita de Covid precisa ser abordado precocemente".
Segundo ela, isso significa que ele precisa ter o ao diagnóstico imediato. "Ele precisa ser educado quanto às medidas de distanciamento social, ele precisa ser educado quanto a evolução da doença. Ele precisa ser monitorado principalmente com relação a uma situação que a gente chama de hipóxia silenciosa, que é essa queda da saturação dos níveis de oxigênio no sangue da pessoa, sem que ela perceba".
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A médica também lembra que essa pessoa com suspeita precisa ser retirada do convívio social, para evitar a transmissão para outras pessoas. "Ela precisa ser educada quanto ao que esperar da doença, como e onde procurar auxílio assim que for necessário, caso seja necessário. Essa é a abordagem que a gente precisa ter", termina.
Luana Araújo já se posicionou contrária ao uso de remédios sem eficácia comprovada no tratamento da Covid-19. A Comissão decidiu ouvir a médica antes de receber novamente o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, para que possam conhecer a versão da infectologista por não ter ocupado o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19
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